Por viver e sonhar…
De súbito,
Resta-nos um pouco de paz
E mesmo sem saber para onde seguir
Não se pode deixar de partir.
Resta-nos um pouco de paz
E mesmo sem saber para onde seguir
Não se pode deixar de partir.
De certo,
O momento exacto das palavras
Seja ele oposto à existência.
No silêncio
Ao revés de toda a culpa
À revelia de todas as emoções.
Apenas ouve o que te digo:
Remodela teu destino
Pelas vias firmes do constante acreditar
Sê sempre esperançoso(a),
Nunca rancoroso(a)
Faz dos teus sonhos um mundo novo
E mesmo que nunca consigas
Já terás encontrado teu precioso tesouro.
Por fim,
Entende que solidão não é estar só
É antes não ter com quem contar
É estar em silêncio e não conseguir calar
É ser o que se pode ser
E não reconhecer o seu caminhar
É ser poeta e não conseguir amar
É dizer-se sonhador e não conseguir sonhar
É ter vida diante dos olhos e não enxergar.
Sabes que a beleza não está no rosto
Mas no gosto
No gesto
No afecto sincero
Nessas coisas “miúdas”
Essas que o tempo não muda
Que perduram ao inverso da idade
E que nos invadem
Nos arrebatam o peito.
Essa palavra doida, chamada saudade!
O que acabo de escrever é também dirigido para ti.
São palavras simples mas sinceras
Escritas no silêncio da mágoa que em meu peito
Ainda insiste em continuar.
Muito Obrigado!
Angelino
Não se pode deixar de partir...a cada hora, a cada minuto. Sempre! Numa curva da estrada o destino, espera-nos e pode cansar-se de esperar.
ResponderEliminarAmarra a saudade e abre o sonho!
Beijo e bom fim de semana (com paz...por dentro)
Graça