
E um dia …
Foi de um dia para o outro que aconteceu.
Um dia recebi uma mensagem tua.
Já me tinhas usado e por isso partias.
Eu não esperava que estivesses a falar a sério.
Depois de tanto tempo de conversas e silêncios, beijos e Sex.…, mensagens e telefonemas, mal-entendidos e bons momentos, guerras e pazes, saímos da vida um do outro.
Assim, com esta simplicidade.
Simplesmente, assim tu quiseste.
Pena que existissem discussões, insultos e provocações.
E o mais engraçado é que foi uma atitude tua premeditada.
Nunca percebi o que existiu de mal entre nós, e agora também já não quero perceber.
E pensar que durante alguns anos foi o que mais quis. Perceber-te, perceber-me, percebermo-nos.
Mas de nada valia tentar.
Não havia nada para perceber.
E nunca houve afinal nada da tua parte.
Apagou-se a chama, acabou o sobressalto, deixou de haver tempestades.
Apagou-se a chama, acabou o sobressalto, deixou de haver tempestades.
E hoje são mais os dias em que não me lembro de ti.
Começo a não sentir saudades.
Estou triste sim.
Mas não tenho pena.
Fica a ideia de algo que foi intenso, entre duas pessoas que falam a mesma língua e que são filhas do mesmo País.
Ficam as lembranças ténues de algo que se passou.
Mas já não fica mais nada.
Porque o que acabou em mim se em ti não acabou, já nada para mim tem a ver com o que quer que seja.
Porque o que acabou em mim se em ti não acabou, já nada para mim tem a ver com o que quer que seja.
Ao mesmo tempo.
Sei que desta foi de vez.
E não como em todas as outras vezes.
Desta vez acabou mesmo e foi muito melhor assim.
Basta de tanto sofrimento por alguém que me não respeitou e só de mim se quis aproveitar.
Muito Obrigado!
Angelino