
Acho inúteis as…
Acho inúteis as palavras
Quando o silêncio é maior
Inúteis são os meus gestos
Para te falarem de amor
Acho inúteis os sorrisos
Quando a noite nos procura
Inúteis são minhas penas
Para te falar de ternura
Acho inúteis nossas bocas
Quando voltar o pecado
Inúteis são os meus olhos
Para te falar do passado
Acho inúteis nossos corpos
Quando o desejo é certeza
Inúteis são minhas mãos
Nessa hora de pureza
Tão útil tu, mês de Maio és
E tão inútil para mim foste
Tão inútil foi a razão da minha força
Mas só Deus sabe se tu mês Maio, não
Irás ser a força da minha razão.
De uma coisa tenho certeza
És tu mês de Maio que me estás
A curar do passado ainda recente.
Muito obrigado!
Angelino.
Oi, ilustre Angelino. Visito-te muitas vezes, embora às vezes pareça complexo depositar comentários - é que o amigo soa "muito" auto-revelador, de modo que custa separar o limite entre a arte e as feridas de uma recente "ruptura" afectiva. Mas hoje me sinto à vontade... "De uma coisa tenho certeza/ És tu mês de Maio que me estás/ A curar do passado ainda recente", dizes e apoio. Estamos juntos!
ResponderEliminarObrigado Gociante Patissa.
ResponderEliminarNão é fácil sem dúvida depositar comentários.
Mas menos fácil é passar por tudo quanto tenho passado,depois de tudo ter feito por quem fiz.
Mas a Deus cabe julgar quem está certo ou errado.
Mais uma vez o meu muito obrigado pelo teu comentário e que o mês de Maio te dê tudo quanto mereces.
Um abraço do tamanho do MUNDO.
Angelino
Angelino
ResponderEliminarFico feliz com a tua firmeza de mudança...não podes continuar mergulhado no passado...há tantos caminhos por onde seguir... Lembra-te...a noite, tráz sempre o dia...
Beijo
Graça
Obrigado Graça.
ResponderEliminarTenho seguido e muito os teus sábios ensinamentos.
Um beijo grande.
Angelino