
Aceno o lenço…
Aceno o lenço branco da partida anunciada
os avisos foram mil
mil sonoras despedidas
outras mil silenciadas
pelo medo da hora
que viria
E veio...
Aceno o lenço branco da partida anunciada
as composturas todas perdidas
as forças todas agrupadas
para não dar tréguas ao arrependimento
e manter os pés na estrada escolhida.
O medo da hora que viria.
E veio...
Aceno o lenço branco da partida anunciada
já mais dirão que foi num repente
já mais dirão que foi num arranque
já mais dirão que foi sem medida.
A medida do medo da hora que viria.
E veio...
Aceno o lenço branco da partida anunciada
molhado de água envenenada de sinismo
vertida não se sabe de onde.
Já mais dirão que foi sem dor.
A dor do medo da hora que viria.
E veio…
Muito Obrigado!
Angelino.
Muito Obrigado!
Angelino.
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